O Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA/EBSERH/MEC) concluiu acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), para o oferecimento inicial de 20 leitos de enfermarias e 10 leitos de UTI, destinados a receber pacientes covid que, mesmo cessada a fase contagiosa, precisam permanecer internados para o tratamento de comorbidades. Esses pacientes serão então transferidos para o Hupes-UFBA, que assim contribui para desafogar a rede hospitalar de referência para pacientes Covid, hoje próxima à saturação.
Muitos pacientes que se internam com Covid são idosos, com uma ou mais comorbidades, a exemplo de insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar, insuficiência renal, pneumonias, sepses, dentre outras, que impõem a necessidade de permanecer internados em unidades hospitalares e que terão, portanto, melhor condição assistencial no hospital universitário.
Ficou também acordado entre o representante da Sesab e a gestão do complexo que pacientes regulados para este complexo por outros problemas de saúde que, no decorrer do seu internamento, venham a testar positivo para Covid, serão transferidos para unidades de referência Covid do estado, abrindo assim novas vagas no Hupes para outros pacientes com o perfil de comorbidades, objeto do acordo.
“Estou certo de termos encontrado o melhor caminho no atendimento dos anseios da sociedade, com a Universidade Federal da Bahia, mais uma vez, somando forças à defesa da saúde da população da Bahia”, declarou o professor Roberto Meyer, Superintendente do Sistema Universitário de Saúde da UFBA (SIUNIS), que também lembrou a possibilidade de ampliação do quantitativo de leitos hoje ofertado.
O superintendente do Hupes, professor Antônio Carlos Lemos, manifestou satisfação com o resultado das negociações com a Sesab, pois “isto permite que o hospital mantenha as condições de segurança para os trabalhadores, professores, estudantes e usuários do SUS, ao tempo que, sem dúvida, trará uma redução da morbi-mortalidade de pacientes na fase pós-covid”.
