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Sonia Gumes Andrade é a mais nova Professora Emérita da UFBA

Pesquisadora também será homenageada pela Fiocruz

Em solenidade no Anfiteatro Prof. Alfredo Thomé de Brito, da Faculdade de Medicina da Bahia da UFBA, às 19h, a Profa. Sonia Gumes Andrade recebe da reitora Dora Leal Rosa, nesta quarta-feira (15 de junho), o título de Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia. O título é o reconhecimento da Universidade à contribuição da pesquisadora ao desenvolvimento da ciência. Professora aposentada da UFBA, Sonia Gumes é pesquisadora da Fundação Osvaldo Cruz na Bahia (Fiocruz-BA), instituição que também lhe concederá o título de Pesquisadora Emérita.

 

Casada com o também médico, professor e pesquisador Zilton Andrade, Sonia é considerada uma pesquisadora das mais conceituadas do Brasil, com 121 artigos publicados em importantes revistas nacionais e internacionais, Sonia Gumes Andrade, apesar da extraordinária contribuição à pesquisa em doença de Chagas, prefere falar da sua vida enquanto cientista de forma serena, ressaltando valores pessoais e comportamentos que em sua avaliação devem balizar a pesquisa e conduzir os experimentos, como a honestidade e a inteligência.

A produção acadêmica e a presença em importantes instituições do campo científico ratificam o reconhecimento da pesquisadora, que também tem em seu currículo 9 capítulos de livros publicados e mais de 30 trabalhos publicados em anais de congressos. Atual chefe do Laboratório de Chagas Experimental, Autoimunidade e Imunologia Celular (Lacei) da Fundação Oswaldo Cruz na Bahia, a pesquisadora é membro da Academia de Medicina da Bahia, e de várias sociedades como a de Medicina Tropical, de Patologia e de Parasitologia.

Atualmente professora aposentada da UFBA, Sonia Andrade foi extremamente importante na implantação e consolidação da pós-graduação na área, inclusive participando ativamente como consultora da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Por 20 anos esteve à frente da coordenação do curso de Pós-graduação em Patologia Humana, tornando-o um dos mais importantes do país. Assumiu em 1975 e até 1995, se dedicava de tal forma que motivava os docentes e discentes em busca da excelência acadêmica.