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UFBA sobe uma posição no ranking universitário mais conceituado do país

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A Universidade Federal da Bahia é a 14ª melhor entre 196 universidades brasileiras em 2018 (era a 15ª em 2017), segundo o Ranking Universitário Folha (RUF), tendo obtido 87,16 de nota total, ante 97,52 da 1ª colocada, a Universidade de São Paulo (USP), que voltou ao topo da lista – nos dois anos anteriores a instituição paulista tinha sido desbancada da liderança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que, agora, com nota 97,29 ocupa a segunda posição.

A nota global de cada universidade é obtida por meio de cinco indicadores, com diferentes pesos, que totalizam 100 pontos: qualidade do ensino, percepção do mercado de trabalho, inovação, pesquisa acadêmica e internacionalização.

O ranking deste ano introduziu alguns aperfeiçoamentos metodológicos, como a mudança no indicador inovação, com peso de 4% na nota final, que “passou a contabilizar, além das patentes solicitadas pelas instituições de ensino, a quantidade de estudos acadêmicos publicados pelas universidades em parceria com o setor produtivo”, explica a jornalistas Sabine Righetti, jornalista responsável e organizadora do ranking. Outra alteração foi a ampliação do intervalo de tempo da coleta de dados da produção científica de dois para cinco anos (2011-2015).

O ranking, segundo Sabine, começa a ser elaborado em janeiro de cada ano, com uma intensa consulta a várias bases públicas, entre elas a do INEP, com o censo da educação superior, as bases do CNPq, da Capes e do INPI. Em maio, com todos os dados coletados, começa a conferência e correção dos dados até julho. Aplica-se então a fórmula elaborada para o ranking e a partir do final de julho vai se levantar resultados que parecem fora de sentido, para que se possa entendê-los e, se for o caso, corrigi-los. “Nada fica sem explicação”, diz Sabine.  A cada edição do RUF, são 4 milhões de dados compilados.  Ainda assim, dados de evasão e de empregabilidade ainda não são calculados por dificuldades metodológicas que se está buscando vencer.

Os cursos bem posicionados da UFBA

Em paralelo ao ranking das universidades propriamente, a avaliação de 40 cursos distintos, não só das 196 universidades que o compõem, mas também das faculdades isoladas e centros universitários do país, num total de 2.400 instituições, considera apenas dois indicadores, ou seja, a qualidade do ensino e a percepção do mercado de trabalho. Assim, um aspecto fundamental da qualidade dos cursos, a pesquisa, fica de fora desse exame. “Como faculdades isoladas e centros universitários estão, por lei, desobrigados de fazer pesquisa, temos que deixá-los fora nessa parte do trabalho”, explica Sabine Righetti.

Assim se explica porque bons cursos da UFBA, fortes no indicador pesquisa não estão na lista dos 10 melhores do país, enquanto outros se encontram bem classificados nesta primeira faixa, caso de Arquitetura, Comunicação e Administração, entre outros.

É possível, navegando-se pelo RUF, ver os dados de cada uma das 196 universidades consideradas para cada indicador e cada curso.